A alimentação da família sempre foi simples mas, variada e agora mais farta. Havia carne de porco na conserva, salame, gado e galinhas. Não faltavam laticínios: leite, queijo, manteiga, requeijão e soro. Verduras, especialmente o famoso “radici,” almeirão, saladas, tomates, cebolas, temperos etc. Variedades básicas: a famosa polenta, arroz, feijão preto, batatinhas, rabanetes, cenoura, moranga e abóbora e as verduras.
Frutas: nunca podia faltar. Assim a seu tempo havia: uva, pêssego, ameixas, maçãs, figos, pêras, melancia, melão, framboesa e morango. A laranja também era cultivada.
Sabão, banha, salame, carne e pão, tudo isso era feito em casa. Quando se “carneava” porco, nada se perdia; o que não servia para salame e carne, virava sabão, na base de soda cáustica e breu. As tripas serviam para ensacar o salame. O sangue com farinha de milho dava a “morsília” chouriço.
Para assar o pão, sempre presente , havia o forno de tijolo e barro, feito pelo pai.
As galinhas botavam bem. A galinhada foi aumentado e apesar do graxaim que comia galinhas, do lagarto que comia pintos e do furão que também gostava de ovos. Nunca faltavam ovos e frangos. Tinha para vender, embora em casa, o consumo fosse grande.
Os porcos eram suficientes para garantir a banha, o salame, a carne cozida e guardada em conserva na banha. Com o tempo, havia porcos até para vender.
Das vacas: leite, queijo, manteiga e requeijão nunca faltavam. O próprio soro, resultante do leite aquecido para fazer o queijo, era aproveitado para alimento. Hoje se adiciona ao soro nescau e se tem o delicioso Todinho.
O Fioravante novamente foi chamado para servir na revolução de 1930.
Foi dispensado e ficou tão feliz que chegando perto de casa, deu 5 tiros de revólver num angico seco.