Pode-se dizer que gozava de boa saúde apesar de ter enfrentado tifo, varicela e suportado cirurgias. Carregou uma cruz durante boa parte da vida. Era uma grande ferida na perna esquerda, adquirida aos 24 anos que o incomodou até além dos 80 anos. Nenhum remédio ou médico, nem em São Paulo, conseguia resolver o caso. Conservava enfaixada. Usava todo o tipo de medicação que recomendassem, de penicilina, sulfa à creolina e remédios caseiros, só não acreditava em benzedeiras.
Depois de 80 anos, o Anatalício, seu sobrinho, o informou que havia, em Santa Catarina, um médico alemão que curava qualquer ferida. Lá foi ele. Examinado o médico pediu que ficasse internado. Não queria ficar porque não havia levado dinheiro, mas o médico, também idoso, convenceu-o a ficar e que não se preocupasse com o dinheiro. Feito o tratamento, no terceiro dia foi dispensado. Levou uma pomada para curativos. Não cobrou quase nada. A ferida foi sarando em forma rápida, e nunca mais voltou a incomodar.
Aos 78 anos apresentou problema de incontinência urinária. Tratado em São Paulo, não teve êxito. Operado em Curitiba, no Hospital Nossa Senhora das Graças, deu certo.
Aos 88 anos começou a ter dificuldades de andar. Por 18 meses os médicos o trataram como sendo problema de nervo ciático. Até que alguém da família o alertou; e foi então consultar outro médico que constatou um desgaste ósseo de cabeça de fêmur: Implantada prótese, 20 dias depois caminhava normalmente.
Aos 91 anos começou a ter dificuldades de memória. Aos 92 anos a esclerose progredia vindo a falecer com 93 anos completos, por insuficiência respiratória.