Costuma-se dizer que depois de morto todo mundo vira santo.
Lembramos até aqui alguns fatos que revelam virtudes e qualidades que seria bom se todos os descendentes conservassem.
Tinha seus defeitos como qualquer mortal. Até 1946 conservou o hábito da “bestemia” como era normal em qualquer italiano autêntico. Na Itália foi publicada lei proibindo blasfemar “se sapia che bestemia é reato”. Esse dizer constava em cartaz em todos os lugares. Era algo como o palavrão dos brasileiros: mais um desabafo, do que um pecado.
Com a pregação missionária em 1946, pelos capuchinhos em Iomerê, começou se controlar.
Era muito “pão duro”, consigo e com a família. Sabia muito bem quanto custava o dinheiro. Sem dúvida isso fazia as pessoas sofrerem. Nunca recomendava economizar polenta, “radici” e pão, mas as misturas, como salame e queijo, deveriam ser bem dosadas.
Não sabia ser carinhoso ou afetuoso. Sempre foi muito severo. A exceção era acompanhar os filhos aos bailes. Não costumava pegar no colo os filhos pequenos. Vivia o espírito “machão”. Também pudera, havia mulheres em casa para cuidar das crianças….
Os filhos mais velhos guardam esses conceitos:
– Sempre se esforçou para que os filhos tivessem boa formação;
– Sempre batalhou pelo justo e pela verdade;
– Nunca aceitou levar vantagem, com prejuízo de outros.
Os que o conheceram e sofreram por seus defeitos, se esforcem para não repetir o mesmo.
Os que puderam admirar suas virtudes, procurem imitá-lo.