Com tanto dinheiro e com 4 filhos casados, pensou em mudar para a cidade.
Soube que em Iomerê, distante 45 km, uma família de italianos, Angelo Corso, tinham um moinho e queria vendê-lo. Preferia ficar só com o armazém. Lá foi o Fioravante. Dinheiro não faltava. O que pediram pelo moinho representava muito pouco. Fechou o negócio a vista. Vendeu a propriedade e o gado, só ficou com uma das quinze vacas. Levou o cavalo branco “o baio”, muito grande. Era chamado de vagão, pois nele montavam até 4 crianças para ir à escola.
Em 22 de dezembro de 1944, mudou-se para Iomerê.
Vendo que o moinho era pequeno resolveu fazer um grande investimento. Manteve a moagem de milho e resolveu construir um moinho a cilindro, o que havia de mais moderno no momento. Pensou também em beneficiar arroz.. Foi pessoalmente a Porto Alegre comprar os equipamentos de ponta, importados da Inglaterra. Acabou construindo um razoável edifício de 17,50m de altura. Na vila, as casas só eram sobrados. O moinho era chamado de “Martinelli”, em referência ao maior prédio da América Latina, no centro de São Paulo