O Fioravante, num domingo cedo, prendeu uma égua do vizinho, porque estava estragando a roça, e com o seu irmão Antônio, que morava em casa como ajudante desde 25-03-1920, foram levando o animal para o Major Marcos Bandeira. Ao passar pela casa do vizinho, Fausto e “Terê,” saíram 7 negros armados de facão e revólver e obrigaram a devolver o animal.
Era normal o problema de gado do vizinho invadir e danificar roças. O Fioravante alertou o vizinho dos estragos, mas ele não fazia caso. Fez denúncia e o vizinho foi chamado. Ficou revoltado e um dia encontrou o Fioravante na roça e se aproximou assobiando. Estava armado de facão e o Fioravante plantando milho ao lado de um grande tronco de gabriúva. O vizinho se aproximou, levantou o facão para atingi-lo na cabeça. O Fioravante deu um salto de costa, tal qual um artista de circo; agarrou um pau e ficou aguardando. O golpe do facão foi tão forte, que ficou cravado no tronco. Diante da rapidez do Fioravante, o vizinho se afastou sem dizer uma palavra. Presenciaram o fato Antônio e Carlos seus irmãos. O caso ocorreu em Santa Cecília, 1921.