Não podemos deixar de admirar o fato de um homem analfabeto viajar tanto sozinho, para o mato e para grandes cidades; tomar ônibus, trem e avião.
Contrariamente ao sistema dos antigos descendentes de italianos, que normalmente, não visitam nem parentes, o senhor Fioravante, especialmente depois dos 73 anos, começou visitar, com certa regularidade, irmãos, primos e sobrinhos no Rio Grande do Sul.
Era recebido com alegria, passava por muitas casas e não dispensava cantorias, sendo que a parceria não faltava. As crianças ainda hoje lembram do “noneto” o vozinho que cantava. A última viagem fez aos 89 anos.
Ficava muito feliz quando via as crianças rezar antes de deitar. Apesar de pão duro chegava a dar presentinhos aos mais devotos.